Sindalcool-PB participa da 22ª Conferência DATAGRO de Açúcar e Etanol  

O Sindalcool-PB foi representado de forma presencial pelo seu presidente-executivo, Edmundo Barbosa. De forma remota, ainda participaram o presidente do conselho do sindicato, o Dr. Gilvan Celso Cavalcanti de Morais, e o economista Marcelo Martins. 

 

Nos últimos dias 24 e 25, foi realizado, em São Paulo, um dos mais tradicionais eventos do setor sucroenergético, a 22ª edição da Conferênci

a DATAGRO de Açúcar e Etanol. Com o tema “A Próxima Revolução da Bioenergia”, o encontro reuniu diversas lideranças políticas e especialistas do setor público e privado.

O Sindalcool-PB foi representado de forma presencial pelo seu presidente-executivo, Edmundo Barbosa. De forma remota, ainda participaram o presidente do conselho do sindicato, o Dr. Gilvan Celso Cavalcanti de Morais, e o economista Marcelo Martins. 

 

De acordo com Edmundo, nesta conferência foi possível constatar a maior aproximação do setor de etanol com a indústria automobilística. “Tenho a satisfação de acompanhar a indústria automobilística declarando apoio integral ao etanol. A indústria compreendeu que, dos dois milhões de veículos produzidos, a sustentabilidade tem que ser conjugada com a acessibilidade. Se todos os veículos fossem elétricos, apenas 400 mil poderiam ser vendidos no mercado brasileiro”, disse Barbosa, que já esteve presente em 16 edições do evento da DATAGRO. 

 

Além de solução para as emissões na indústria automobilística, o etanol está sendo considerado na navegação marítima. 

 

O presidente da consultoria DATAGRO, Plínio Nastari, informou durante a conferência que 200 países reunidos na assembleia internacional de navegação marítima consideram o etanol nesse tipo de transporte através do hidrogênio para evitar as pesadas emissões. Para se ter uma ideia, o volume potencial de uso do etanol no transporte marítimo é superior a cinco vezes a produção anual de etanol. 

 

Edmundo Barbosa ainda foi um dos palestrantes no evento no painel “Agenda”, que debateu os principais desafios e temas do setor. 

“O evento foi animador para o protagonismo do etanol como peça-chave na descarbonização acessível. A indústria automobilística declarou apoio integral ao etanol na conjugação de sustentabilidade e acessibilidade. O preço dos carros deve caber no orçamento do consumidor e o biocombustível é o etanol”, ressaltou Edmundo. 

 

“ ‘O etanol será parte da jornada da eletrificação automotiva, porque já é uma opção descarbonizante, mais barata, eficiente e viável no território nacional’, como disse o Márcio Leite, presidente da ANFAVEA. Temos trabalhado no desafio da internacionalização da tecnologia do etanol. O etanol é a rota tecnológica do Brasil e cada vez mais da Índia e de outros 49 países para custo menor aos consumidores e capaz de assegurar a transição energética e os empregos”, continuou Barbosa.  

 

Por fim, o executivo trouxe uma perspectiva positiva para o açúcar.  “No mercado de açúcar, houve outra conclusão animadora, haverá demanda garantida do adoçante brasileiro no mercado internacional em 2023 e nos próximos anos. As usinas são consideradas como biorrefinarias pelos cientistas como Gonçalo Pereira, da Unicamp, e Daniel Lopes, empresário do H2 da Hytron”.